domingo, 14 de dezembro de 2014

PEDAGOGIA - Trabalhos Desenvolvidos Em Sala De Aula - Colégio Estadual Bento Gonçalves, Salvador, BA - Orientação por Tito Oliveira

O gesto ou fazer artístico lúdico, enquanto forma de desenvolver a criatividade, requer liberdade e diversão para evocar o bom aprendizado.

A ideia, contudo, não reside em potencializar a proximidade que tem a diversão com a bagunça; assim facilmente apreendida em meio ao pensamento infantil e adolescente, mas elucidar tal diferença por meio de uma orientação que sugere emanando admiração para, logo, gerar interesse por parte dos alunos.

Muitos trabalhos expressivos perderam-se em meio à dificuldade de preservação dos artistas.

A exposição nesta boa galeria conta com algumas das obras que consegui resgatar.

A avaliação tem caráter de criação livre, seja em segmento, formato ou técnica, porém fundamentada na harmonia de cores, criatividade e composição.

O tempo foi curto, mas a satisfação tem dimensão imensurável!

Espero que gostem!



Emanuele, 12 anos, 5ª A, lápis de cor sobre papel, 20x30cm.

Cailane, 12 anos, 5ª C, mista sobre papel, 30x20cm.

Ellen, 14 anos, 6ª B, lápis sobre papel caderno, 30x20cm.

Mariana, 16 anos, 6ª B, mista sobre papel caderno, 30x20cm.

Pedro Henrique, 5ª C, guache sobre papel, 30x20cm.

Raiane, 12 anos, 5ª B, mista sobre papel caderno, 30x20cm.

Adriele, 12 anos, 5ª B, mista sobre papel caderno, 30x20cm.

Igor, 11 anos, 5ª C, lápis de cor sobre papel caderno, 30x20cm.

Rafaela, 13 anos, 6ª A, caneta esferográfica e lápis de cor sobre papel caderno,
30x20cm.

Bruna, 12 anos, 5ª C, lápis de cor sobre papel, 20x30cm.

Rebeca, 11 anos, 5ª C, caneta esferográfica e lápis de cor sobre papel,
30x20cm.

Rebeca, 11 anos, 5ª C, caneta esferográfica e lápis de cor sobre papel,
30x20cm.

Soane, 11 anos, 5ª C, mista sobre papel, 20x30cm.



quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PEDAGOGIA - Trabalhos Desenvolvidos Em Sala De Aula - Escola Municipal Gildo Piana, Simões Filho, BA - Orientação por Tito Oliveira

Avaliação de pintura - Estudo do Retrato - Camila, 11 anos, aluna da Escola
Municipal Gildo Piana, lápis de cera sobre papel, 30x20cm.
Avaliação de pintura - Estudo do Retrato - João Vitor, 12 anos, aluno da Escola
Municipal Gildo Piana, lápis de cera sobre papel, 30x20cm.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

CINEMA - c r í t i c a / d i c a - "A Arte De Seduzir" - por Tito Oliveira

Existe uma predisposição inconsciente, ao apreciar uma proposta na linguagem de cinema, em projetarmos afinidade ao que alude nossas experiências pessoais, nossa geração, entre outras coisas.

Com a intenção de melhor elucidar o que apreendi no bom filme "A Arte Da Conquista", nome que não traduz o título original "The Art Of Getting By", 2011, do desconhecido, ou novo diretor Gavin Wiesen, poderia iniciar o texto explorando aspectos do longa que descrevem, de certa forma, características de minha vivência tanto enquanto iniciado no universo artístico visual, quanto em posto de tutor da expressão vigente no contexto. O que, naturalmente, facilitaria o desenvolvimento da análise.

Um curso em minha forma de comunicar indica que não pretendo percorrer o trajeto mais confortável para discorrer sobre a aparente complexidade da obra.

Quero apenas, em analogia, apresentar os fundamentos de minha teoria sobre ser a intimidade um dos motivos da aproximação entre concepção e espectador.

Como bom tom para a continuidade da prosa, será preciso ressalvar que, após largos anos prestigiando os desbravamentos da Sétima Arte, não entendo os critérios, digamos, psicossociais; ou antropológicos; se é que se pode assim pensar, ou dizer, utilizados em meio às transposições de títulos na importação de filmes ao Brasil.

Por uma questão de priorização do que se faz mais relevante no momento, em minha escrita, maior conforto encontra-se em imaginar que o título "A Arte Da Conquista" se fez em decorrência de uma boa coesão formada por elementos inseridos no filme, a exemplo de habitar a requintada e multicultural Nova Iorque; a suntuosidade dos diálogos e costumes envoltos às relações entre os personagens, ou a disposição, ainda que subliminar, em refletir a arte contemporânea e a pedagogia. Seja esta ultima na escola, ou oriunda da família.

Ops!!!

Claro. Não poderia falhar-me a memória e deixar de citar a presença já clássica de Alicia Silverstone.

A crença que, obviamente, não deve ser descartada, bem como deve ser contestada por fazer-se subjetiva, logo hipotética, sobre nascermos e morremos sós impulsiona os passos emocionais e racionais de George ao sentir a vida.

Em performance de fala efusiva, o ator Freddie Highmore veste a alma do personagem George para que este torne os objetivos pasteurizados na vivência em sociedade igual a uma xícara de chá composto em evas insossas.

Ao conhecer a exuberante Sally (Emma Roberts), é introduzido nos mares profundos do amor.

E é a partir de tal experiência que se dá a reflexão para melhor partilhar suas emoções. Assim estando apto a ceder e evocar continuidade para o que o alimenta.

Não incomoda recorrentes clichês, como citar o artista Jean Michel Basquiat para aludir as dificuldades ou conquistas de um futuro novo artista que transitará na forte cena de arte contemporânea da megalópole americana.

Ou tratar a subjetividade e hermética do fazer artístico contemporâneo igual a uma discussão que beira o abismo da incompreensão, vezes já visto em outras produções.

Conhecer o polêmico conceito da 28ª Bienal de São Paulo, idealizado pelo então diretor Ivo Mesquita, talvez, protegeria o filme de Gavin Wiesen dos poucos fragmentos redundantes. Mera provocação para quem interessar pesquisar a respeito.

Retomando minha idiossincrasia no contexto cinematográfico digo que a parte técnica do filme, distribuída em direção de arte, fotografia, edição etc, não transpõe vanguardismo, mas invoca linearidade digna de uma produção indie-movie.

Poderia alargar-me mais sobre o longa se não fosse pela tranquilidade em mim projetada ao estar cúmplice da representação imagética que sugere a sensibilidade também disposta ao equilíbrio.

Bom filme!