Foto: Tito Oliveira |
Aliás, vergonha em muitos contextos aqui remanescentes seria mais adequado dizer.
Ontem, por exemplo, fui ao último dia de aula da escola que ensino, que antecede o recesso dos festejos juninos.
Ao tentar atravessar na faixa de pedestre, um motorista acelerou o carro para passar antes (detalhe, o trânsito estava quase parado e não havia muito espaço para ele percorrer).
Uma senhora notou a ação duvidosa do indivíduo e perguntou (exclamando) a este se ele ia passar por cima do pedestre (que no caso era eu).
O motorista, por sua vez, disse que essa seria uma opção!..
Estendendo a questão para a educação, é comum estar entre universitários, filósofos (pois é, filósofos) ou até mesmo "artistas" e professores e deparar-se com uma explícita ojeriza à garotas adolescentes pelo simples fato destas trocarem de "namorados" num curto espaço de tempo de um para o outro.
Quer dizer, se na adolescência não for o período mais propício aos experimentos (erros ou tropeços), melhor seria se, ao nascermos, ao invés de estarmos ligados ao cordão umbilical, deveríamos ter nossos sexos envoltos ao cinto de castidade e nossas mentes ancoradas no livro da falsa moral.
Neste último e lamentável aspecto, o que familiares e muitos docentes no Brasil incitam é mais uma grande negligência, já que os princípios da pedagogia sugerem o aprendizado por meio da admiração, afeto, disciplina e amizade, nunca na repressão.
Quanto a questão do trânsito, o declínio começa no lar e na sala de aula.
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