quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CINEMA - c r í t i c a / d i c a - "Guerra Do Fogo" - por Tito Oliveira


"Guerra Do Fogo", ou "La Guerre Du Feu", como fora originalmente intitulado, é um filme francês de 1981 dirigido categoricamente pelo também francês Jean-Jaque Arnnaud.

 O drama e/ou aventura de linguagem criada pelo prolixo e controverso Anthony Burgess constrói a ideia primitiva para os primeiros humanos neste desdobramento pré-histórico sobre um trio de guerreiros que viaja rumo à savana, encontrando tigres de dentes de sabre, mamutes e tribos canibais em busca de uma chama que iria substituir o fogo perdido por sua tribo.

A tribo pacífica dos seres humanos pré-históricos, incapaz de criar fogo, perdeu a sua única fonte de chamas devido ao ataque de outra tribo. 

Três da tribo deixaram a sua casa para procurar uma nova fonte de fogo e trazer de volta a seu povo, antes do clima frio tomar seu pedágio. 

A viagem leva-os não só ao contato com outras tribos de humanos pré-históricos, em diferentes estágios de evolução, mas, sobretudo, avança e questiona sua própria humanidade, bem como ensina-os a ser "prometheuses " em seu próprio direito.

Esta obra é fascinante. 

Aqueles que são parcial à história e antropologia vão desfrutar em especial. 

Um olhar honesto na origem das espécies e no desenvolvimento da humanidade através da perda, da tragédia, do sofrimento, dos elementos hostis e dos primórdios da risada, da moralidade, do serviço comunitário, liderança, da amizade e, claro, do amor. 

Uma feito extravagante de performances na linguagem corporal, já que trata de um cinema mudo. 

O cenário contempla a beleza dos locais no Canadá, Islândia, Quênia e Escócia sem cobrar aluguel.

Ron Perlman é um dos três protagonistas masculinos. 

E nos beneficia com uma majestosa linguagem de corpo.

 Os fundamentos históricos que deram forma ao filme originou-se em efusiva pesquisa. 

Com desempenho difícil e envolvente.

Definitivamente, o diretor Jean- Jacques Annaud, coeso na parceria com o produtor Michael Gruskoff, celebram o que podemos definir como um dos mais importantes filmes da história do cinema mundial.

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