Por Tito Oliveira - da série Hermético - "Labrador Amarelo" - óleo sobre papel craft - 200x120 cm - 2009 |
Não adianta ver o indivíduo como individual, pois de antemão ele é coletivo.
Se olharmos o coletivo observaremos indivíduos e não máquinas.
Veremos máquinas e atrás delas indivíduos que estão a dirigi-las como quem dirige sua existência em vida.
Então, a cada metáfora há uma linguagem individual que provém do coletivo, isto é, existência já que vida, pelo extrassensorial ela já é de fato.
Ao contrario, veremos homens-máquinas, sem linguagem quando tudo estiver resolvido pelo mecanicismo e o determinismo imposto. É o que não ocorre.
O BRASIL precisa alçar-te contra o individualismo e o coletivismo forçado. Pois a lição é: atrás de cada indivíduo há uma sociedade inteira.
Homens, mulheres, crianças, idosos, artistas, profissionais, gente de rua e de escritórios, pessoas dignas, pessoas carentes... Pessoas, apenas pessoas que esperam por um presente que é o melhor devir.
Máquinas animam situações esperadas, homens esperam determinadas situações em onde eles sejam lançados do micro-mundo do social para serem postos como indivíduos cujo potencial radique expressamente na junção poético-filosófica em que a existência pousa.
Ludwig Ravest é chileno, escritor, estudou filosofia na Universidade de Santiago e atualmente vive e trabalha em São Paulo.
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