terça-feira, 19 de agosto de 2014

POUCAS & BOAS - "O Zumbido Do Emblema" - por Tito Oliveira

Por Tito Oliveira - da série Composto de Um Tempo Documentado -
"A Inocência De Madonna" - guache sobre papel -
110x90cm - Sergipe - 2014
Costumeiramente transitava eu pela sala de estar da minha querida Mãe, que no momento hospeda-me e na ocasião assistia a um telejornal que noticiava a chegada da artista pop mais "emblemática" da realidade atual para uma apresentação. 

O show seria no Japão. 

E enquanto minha curiosidade intrigada observava as imagens com a surdez provocada pelas imagens assombrosas de fãs esvaindo-se desesperadamente na disputa por uma foto com o colosso do pólo ruidoso, perguntava-me inquietadamente sobre a cultura japonesa. 

Então logo me dei conta de que se me aprofundasse um pouco mais na questão imergiria numa dissertação sobre a confusa relação sexual dessa fatia asiática que, logo, assemelha-se ao conturbado produto que almeja. Uma vez que vídeo pornô japonês tem imagem embaçada nas genitálias até hoje. Vai tentar entender o liberalismo do povo de olhos puxados! Melhor não.     

Lady Gaga.

Pensava, ainda ignorante perante sua proposta, que o sobrenome (artístico ou não), mesmo com a deficiência de acento (em parábola com a língua portuguesa), era para referir-se à expressão "Gá Gá" típica do Brasil.

O que indicaria a falta de lucidez na idade idosa. 

E, após tentar conhecer o trabalho da respectiva reafirmei ser tal nome decorrente de um estado senil precoce.

O diagnostico me veio com base num acumulado de idéias da mesma, expressadas com a compulsão de um vômito e com a denominação de fazer artístico. 

Genial!

Porque esta ganha muito dinheiro devido a seus shows encontrarem-se repletos de desocupados funcionais, aqueles que têm seus bons empregos, bons salários, acompanham as tendências e nada fazem para a difusão cultural plausível. 

Diria, até, que costuma-se fazer o contrário, pois são grandes apreciadores da confusão que se tem entre expressivos produtos da indústria fonográfica e música de verdade. 

Felizes os que desfrutaram tempos em que música pop não agredia tanto os tímpanos. Blondie

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